Músicas, Seriedades, Burridades e Coisas Ogonorantes.

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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Minhas andanças noturnas # 1.

Hoje fui ao Shopping da Doca caboquear meninas “lindas” no Armazém Belém. Nada mais bonito quem próprio serve. São meninas escolhidas a dedo, nada que lembre uma beleza sem igual, mas tudo que lembre um beleza natural. Apaixonei-me por todas, aliás amei o lugar. Recebi grandes surpresas de amigos que nunca mais tinha visto, que dentro de mim jaziam inerte na ausência do ser. Vi o Morgadão que anos perdi de vista, abraçamo-nos tão forte recuperando a lacuna que nos privou. Depois revi uma colega de colégio, irmã do Camiseta, a Ana Lúcia Azevedo, continua lindíssima, não nos falamos, porém ficou a sensação que matamos a saudade. Depois amei com os olhos as meninas que fazem a casa, que atendem os clientes, são: Adrianas, Arielas, Gabrielas, belas moças pinçadas a dedo, que me fariam vencer batalhas para tê-las. Saímos e partimos ao léu em busca de novas aventuras, cheguei a caverna do Mário e da Silvana, a Boiuna, do folclore dos bêbados, e lá revi amigos perdidos no tempo, revi o Mário Filé (o Nascimento bancário), revi a Ana quem tentei comer mais novo mas nunca consegui, revi o Egídio Sales Filho, e revi minha namorada de infância, irmã do João Ramid o fotógrafo, que hoje é avó de crianças lindas como ela. Falamos pausadamente relembrando o nosso primeiro abraço, nem sei se o beijo, o olhar de hoje deixou uma impressão que não soubemos aproveitar o tempo que tivemos antes, foi como se tivéssemos ali nos olhando, cobrando de um de outro uma ação amorosa, de beijar com volúpia, de se acariciar além do permitido. Deixou-nos um vazio enorme, como se eu não pudesse mais ser quem fui, capaz de amá-la na dimensão da compreensão do amor que hoje sei. Minha idade e minha saúde não mais permitem que seja um vagador noturno, tenho que me contentar com o espaço que me resta e o tempo que foge de mim pelos dedos, sem perder a sensação de quem ame, e quem quero amar.

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